quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Susto de idiotas

Era uma tarde de domingo chuvosa, eu estava na casa da Cleo e da Alice. Lá estava eu, Alice, Cleo, Mariana , Luiza Izolan e Iris. Nós estavamos conversando sobre uma de nossas séries de TV favoritas, Pretty Little Liars, Mariana disse que nunca tinha visto PLL, então resolvemos mostrar para ela alguns episódios que davam bastante susto. Era tudo uma zona, a gente gritava e ria, comentava nas partes idiotas e etc. Mas uma hora, estavamos vendo uma cena que dava bastante medo. Quando Alice e Luiza ouviram a porta se mexer, mas elas não falaram nada. Alguns minutos depois, a mãe da Cleo e da Alice entrou na casa do nada, todas nós começamos a gritar, principalmente a Luiza, com esse grito, deixamos o pai da Cleo bem bravo, porque ele estava querendo jogar pelo computador e a gente não parava de gritar. A mãe da Cleo apenas achou que eramos loucas. Depois disso ficamos rindo, rindo demais. Mas agora a lição de moral é: Nunca, NUNCA assita qualquer filme/série com a gente, porque a única coisa que voce não vai fazer, é assistir.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Falem baixo que eu quero dormir

Faltava muito para ainda chegarmos em Paraty, estavamos todos sentados no onibus, escrevendo o que viamos fora da janela. Sinceramente? A ÚNICA coisa que eu queria fazer naquele momento era dormir, toda vez que eu fechava meus olhos eu os abria imediatamente, acho que era efeito daquele maldito remédio, não sei. Então finalmente paramos em um lugar para comer, aproveitei e tomei meu outro remédio, para não enjoar na viagem. Enquanto as pessoas ficavam brincando com os animais que tinham lá, e o Luis gritando que queria comprar aquele bode, eu sentia cada vez mais sono, acho que não deveria ter tomado os dois remédios um em cima do outro. Então eu perguntei para a Renata, se a gente ia ter um tempo pra descansar, ela disse que iriamos sim, eu fiquei MUITO feliz. Então quando entramos naquele onibus, eu sentei, enconstei minah cabeça na janela e fechei meus olhos, estava tão bom, até no exato momento em que eu apenas ouço o Antonio Carlos no microfone falando ''Pessoal... falem mais baixo... que a Laura está querendo dormir'' Nessa mesma hora eu levantei a cabeça, tinha umas pessoas olhando para mim e rindo, e então o sono começou a virar mal humor ''Mas a renata não falou que podia dormir??'' ''EU NÃO POSSO NEM DESCANSAR CASSETE?'' E assim foi indo, cansada, irritada.
  Assim que chegamos em Paraty, meu estresse passou, eu vi aquelas casinhas, cada uma mais colorida que a outra, aquelas pessoas, aquele... Lugar diferente, muito diferente se São Paulo, e assim, eu fiquei feliz.

Já se sentiu como uma criança livre?

Sabe aquela sensação de pegar várias tintas coloridas, colocar sua mão nelas e começar a pintar com as mãos sem medo de se sujar? Sabe aquela sensação de tomar um sorvete no inverno sem medo de ficar doente? Sabe aquela sensação de usar óculos de grau da sua mãe sem medo de ouvir ela falando que sua vista pode ficar ruim? Sabe aquela sensação de mergulhar em uma piscina, ir até o fundo dela e depois se virar e olhar para cima observando a luz do sol se refletindo na água sem medo de não poder respirar? Sabe aquela sensação de brincar com seus amiguinhos imaginários sem medo de que te achem uma estranha? Sabe aquela sensação de poder brincar sem medo de se machucar? Sabe a sensação de ser livre? Sim, eu já tive ela.


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Fascinação por esquilos

Já fazia um tempo que eu e a Marina copiavamos a idéia do filme infantil chamado ''Up Altas Aventuras'', como os cachorros desse filme, sempre que alguem falava ''ESQUILO'' tinhamos que virar a cabeça para os lados, como se estivessemos procurando por um.
 Quando chegamos em Paraty, esse ''ESQUILO'' ainda continuava entre mim e a Marina, até que no segundo dia, o grupo B estava indo de onibus para a trilha/casa de farinha, lá, estavamos ainda fazendo essa brincadeira, até que meu monitor, Mateus, viu a gente, e disse que amava esse filme e também começou a fazer ''ESQUILO''
Logo quando chegamos na trilha, um homem disse que lá havia algumas árvores que esquilos moravam, mas não iamos ver eles porque estava chovendo e bastante frio, mas mesmo assim, ficamos procurando que nem idiotas. E por fim, quase toda a sala estava fazendo o ''ESQUILO'.
No terceiro dia, quando estavamos voltando para São Paulo, Mateus sentou perto de mim e da Marina e começamos a falar de Esquilos e outros filmes da Pixar. Quando acabou o filme Toy Story 3, eu perguntei para o Mauro se tinha o filme ''Up Altas Aventuras''e adivinhem? TINHA!
Ficamos animados para a grande hora, e quando apareceu, praticamente todos do onibus fizeram, e depois ficamos rindo. Essa para mim foi uma das melhores partes em Pararty. Infelizmente lá não achamos nenhum esquilo...


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Campos na praia

Era um dia de verão, bastante quente, eu, minha irmã, Gabriela Vasconcellos e Camila estavamos na praia do tombo, em guarujá. Bom, pelo nome já sabemos o que é provável acontecer. Estavamos no mar, a onda estava bastante forte e a correnteza também. Estavamos caindo uma em cima da outra, e rindo que nem idiotas. Até que uma onda gigantesca apareceu, e caiu sobre nós, eu , gabriela e camila estavamos bem, só que depois nos perguntamos... Onde estava Bia?
 Olhamos para os lados, e vimos a Bia, se afogando, sendo arrastada pelo mar, uma mulher, que tinha uma cara muito bondosa, estava vendo essa cena e então, resolveu ajudar a Bia. Mas então, a Bia sem querer, deu uma rasteira na pobre mulher, fazendo ela cair também, e então, veio mais duas ondas em cima delas, e então no fim, a bia se levantou sozinha com uma expressão de não sabia o que tinha acontecido, e foi indo embora, a mulher ficou com uma cara meio estranha, ela estava sentada apenas encarando a bia andando e  indo conversar com a gente, mas então, eu cheguei até a Bia e falei ''Bia, essa mulher te salvou mano'' a Bia apenas olhou pra mulher se levantando, abriu um sorriso meio besta e apenas disse ''Valeu ae''.
Por isso, eu digo, se estiver em uma praia, e ver uma Beatriz Campos se afogando por aí, não tente ajudá-la. Ou o pior pode acontecer contigo.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Desigualdade social



 Lembro de ter visto uma cena perto da escola, na frente do metrô, havia uma mulher, ela parecia uma moradora de rua e estava sentanda em uma cadeira de rodas, foi assim que percebi, que ela não tinha pernas. Encarei a mulher , ela tentava se mover com a cadeira com bastante dificuldade, e ninguém, absolutamente ninguém quis ajuda-la, as pessoas a olhavam e nada. Quando, eu olhei para a esquina, e lá, estava uma mulher, ela usava roupas de marca, parecia ser da classe alta, ela usava um óculos e uma bengala, então vi que ela era cega, mas então, eu vi que várias pessoas, que passavam por ela, estavam querendo ajudar ela, alguns pediam duas vezes, e ela sempre recusava. Então eu fiquei pensando, se aquela mulher da cadeira de rodas, fosse da classe alta? Como a mulher cega? As pessoas iam querer ajuda-la? Se iam pedir duas, ou três vezes se ela não queria mesmo sua ajuda.  E eu posso dizer que fiquei revoltada, por causa disso,  acho que o mundo realmente ia ficar melhor sem isso, esse preconceito, essa desigualdade social.